Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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Avaliação da sobrevida de recém-nascidos pré-termo extremos em hospital universitário

Evaluation of the extreme pre-term newborn survival in a teaching hospital

Milena Marinho da Costa Lima Peixoto; Andreia Braga Araújo; Arnaldo da Costa Bueno; Maria Dolores Salgado Quintans

Revista de Pediatria SOPERJ - V.19, Nº1, p10-15, Março 2019

Resumo

INTRODUÇÃO: O cuidado de recém-nascidos extremamente pré-termos, especialmente aqueles considerados no limite da viabilidade, transformou-se nas últimas décadas tendo em vista o aumento da sobrevida desses pacientes.
OBJETIVO: Descrever a sobrevida de recém-nascidos extremamente prematuros reanimados em sala de parto em um hospital universitário.
MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectiva baseado na coleta e análise de dados de prontuários de recém-nascidos com peso de nascimento inferior a 750 gramas, nascidos entre 2014 e 2015, no Hospital Universitário Antônio Pedro. Foram calculados o p-valor pelo teste exato de Fisher e risco relativo, utilizando o software R.
RESULTADOS: Os 24 pacientes da amostra apresentaram idades gestacionais entre 23/5 e 31/4 semanas, peso de nascimento médio de 596 gramas e média de Apgar de 4 no primeiro minuto e 7 no quinto minuto. Identificou-se sobrevida de 43,75% entre nascidos entre 23 e 27 (6/7) semanas, de 33,33% nos bebês com peso de nascimento inferior a 500 gramas e de 42,9% nos que nasceram entre 500 gramas e 749 gramas. A análise não apresentou significância estatística.
CONCLUSÕES: Os resultados obtidos apoiam a reanimação em sala de parto de recém-nascidos pré-termo extremos e reforçam a necessidade de mais estudos para respaldar a decisão e conduta do neonatologista.


Palavras-chave: Neonatologia; Recém-nascido prematuro; Indice de Apgar; Viabilidade fetal; Reanimaçao cardiopulmonar.

Falência cardiopulmonar em paciente pediátrico

Regina Coeli Azeredo Cardoso

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13, Nº2, p14-20, Dezembro 2012

Resumo

OBJETIVOS: Discutir o reconhecimento da falência cardiopulmonar no paciente pediátrico, ressaltando a importância da ressuscitação cardiopulmonar de alta qualidade para a melhoria do prognóstico das crianças gravemente enfermas.
FONTES DOS DADOS: revisão dos últimos consensos sobre ressuscitação da Aliança Internacional de Comitês de Ressuscitação, publicados em 2005 e 2010, que foram as mais importantes revisões sobre ressuscitação publicadas até a presente data.
SÍNTESE DOS DADOS: A falência cardiopulmonar na criança raramente é súbita. Decorre de quadros de falência respiratória ou de choque. Quando acontece, as chances de sobrevida diminuem drasticamente.Na falência cardiopulmonar, os mecanismos fisiológicos de compensação já se esgotaram, coexistindo a insuficiência respiratória e o choque descompensado. A hipoxemia progressiva leva à hipóxia e à acidose tecidual, seguindo-se, então, a assistolia, que é o ritmo mais frequente nas paradas cardíacas em crianças. A assistolia acontece pelo comprometimento da perfusão coronária, ficando o miocárdio em sofrimento por hipóxia e acidose. O colapso circulatório súbito,por fibrilação ventricular,é a principal causa de parada cardíaca em adultos. Em crianças, ocorre em, aproximadamente, 5 a 15% dos casos.
CONCLUSÃO: Como a sobrevida a uma parada cardíaca é baixa, a prevenção torna-se a melhor estratégia de abordagem. A ressuscitação cardiopulmonar de alta qualidade é o alicerce principal de todo o suporte básico e avançado de vida em qualquer faixa etária. O pediatra também precisa familiarizar-se com os principais distúrbios do ritmo que ocorrem durante uma parada e que requerem terapia elétrica imediata até a chegada do especialista.


Palavras-chave: Falência cardiopulmonar, ressuscitação, assistolia, suporte de vida.

Suporte básico de vida em pediatria: evidências científicas

Pediatric basic life support: scientific evidences

Cristina Ortiz Sobrinho

Revista de Pediatria SOPERJ - V.17(supl 1), Nº1, p22-27,  2017

Resumo

INTRODUÇÃO: a reanimação cardiopulmonar de alta qualidade é crucial para o bom prognóstico do paciente. Periodicamente, os guidelines de reanimação pediátricos são revisados pela American Heart Association.
OBJETIVO: procurou-se analisar as seguintes recomendações: a qualidade da reanimação; a sequência C-A-B; o uso de desfibrilador externo, além dos níveis de evidências científicas para o suporte básico de vida em crianças.
FONTE DE DADOS: buscas no PubMed e na Biblioteca Virtual em Saúde, usando as palavras-chave 'basic life support', 'guidelines', 'children', 'cardiopulmonary resuscitation' e 'pediatrics'. Foi realizada busca secundária dos dados.
SÍNTESE DE DADOS: para o suporte básico de vida em crianças, a sequência C-A-B é de simples execução e está em consonância com as recomendações para adultos (classe IIb); a reanimação de alta qualidade com profundidade de 5 cm (classe IIa), a frequência de 100-120 batimentos por minuto (classe IIa) e o uso de desfibrilador externo (classe IIb) são estratégias para melhorar o prognóstico desses pacientes. Porém, a utilização de desfibrilador externo está aquém do desejado.
CONCLUSÕES: muitas das recomendações para crianças são oriundas de estudos únicos ou de fracas evidências, bem como podem ser uma extensão das recomendações para adultos. Apesar de os guidelines da American Heart Association serem difundidos no mundo todo, a qualidade da reanimação pode melhorar. Estudos multicêntricos que investiguem o real impacto dessas estratégias para a pediatria são necessários.


Palavras-chave: Reanimaçao cardiopulmonar; Pediatria; Parada cardíaca.